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CONHEÇA A HISTÓRIA DO ÊXODO DOS ISRAELITAS (Exodo)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010.
Êxodo


Propósito:
Autor: Tradicionalmente Moisés

Data: Cerca de 1400 a.C.

AutorMoisés, cujo nome significa “tirado das águas”, é a figura centra de Êxodo. Ele é o profeta hebreu que liderou os israelitas em sua saída do Egito. Êxodo é tradicionalmente atribuído a ele. Quatro passagens em Ex dão forte apoio à autoria mosaica de pelo menos boa parte do livro (17.14; 24.4,7; 34.27). Através de eventos variados e de encontros face a face com Deus, Moisés recebeu a revelação daquelas coisas que Deus desejava que ele soubesse. Assim, através do processo de inspiração do Espírito Santo, Moisés comunicou ao povo hebreu, tanto na forma oral como na escrita, esta informação que lhe foi revelada.

DataA Tradição conservadora data a morte de Moisés em algum temo ao redor de 1400 aC. Desta forma, é provável que o Livro de Êxodo tenha sido compilado nos quarentas anos anteriores, durante a caminhada pelo Deserto.

Contexto HistóricoÊxodo é a continuação do relato do Gênesis, mostrando o desenvolvimento dum pequeno grupo familiar de setenta pessoas numa grande nação com milhões de pessoas. Os hebreus viveram no Egito por 430 anos, sendo que a maior parte do tempo em regime de escravidão. Êxodo registra o desenvolvimento de Moisés , a libertação de Israel do seu cativeiro, a sua caminhada do Egito até o monte Sinai para receber a lei de Deus e as instruções divinas a respeito da edificação do tabernáculo. O livro termina com a construção do tabernáculo como um lugar da habitação de Deus.

ConteúdoO Livro de Êxodo pode ser dividido em três seções principais: a libertação miraculosa de Israel (1.1-13.6), a jornada miraculosa até o Sinai (13.17-18.27) e as revelações miraculosas junto ao Sinai (19.1-40.38)
A primeira seção (1.1-13.6) inicia com os hebreus sendo oprimidos no Egito (1.10-14). Como qualquer outro grupo sob pressão, os hebreus reclamavam. A sua reclamação chegou não somente diante dos seus opressores, mas chegou até o seu Deus (2.23-25). Deus ouviu o seu clamor e colocou em ação um plano ora libertá-los. Ele acompanhou esta libertação através da seleção dum profeta chamado Moisés (3.1-10)
A libertação não ocorreu de forma instantânea; porém constituiu-se num processo. Um período considerável de tempo e dez pragas foram utilizadas pra ganha a liberação dos hebreus das garras do Faraó. As pragas realizaram duas coisas importantes: primeiro, elas demonstraram a superioridade do Deus hebreu sobre os deuses egípcios e, segundo, elas trouxeram liberdade aos hebreus.
A Segunda seção narra a jornada milagrosa até o Sinai (13.17-18.27). Quatro grandes eventos ocorrem nesta seção. Primeiro, os hebreus testemunharam o poder miraculoso e libertador de Deus (13.17-18.27). Quatro grandes eventos ocorrem nesta seção. Primeiro, os hebreus testemunharam o poder miraculoso e libertador de Deus (13.17-15.21). Segundo, eles experimentaram, de forma direta, a capacidade que Deus tem de cuidar do seu povo (15.22-17.7). Terceiro, eles receberam proteção em vista dos seus inimigos, os amalequitas (17.8-16). Quatro, anciãos com a tarefa de supervisão foram estabelecidos a fim de manter a paz entre o povo (18.1-27). Estes quatros grandes eventos ensinam um conceito importante: a mão de Deus está presente na vida do seu povo especial. Tendo testemunhado a sua presença e conhecido a forma como Deus agiu em seu benefício, eles poderiam ajustar as suas vidas ao seu jeito de ser a fim de continuar recebendo as suas bênçãos.
A última seção enfoca as revelações miraculosas junto ao Sinai (19.1-40.38). A libertação divina da nação tem o objetivo especifico de edificar um povo pactual. Esta seção tem três componentes principais. Primeiro, são dados os Dez mandamentos e todas aquelas instruções que explicam em maiores detalhes como estes mandamentos devem transparecer na vida do povo em aliança com Deus (19.1-23.19) Os resultados duma vida fora desta estrutura pactual são demonstrados pelo incidente que envolveu o bezerro de ouro (32.1-35). Segundo, trata-se das instruções referentes à edificação dum tabernáculo e do seu mobiliário (25.1-31.18). Terceiro, trata-se da construção, de fato, do tabernáculo, do seu mobiliário, e da habitação da presença de Deus no edifício após o encerramento da obra (35.4-40.33).

Cristo ReveladoMoisés é um tipo de Cristo, pois ele liberta da escravidão. Arão funciona como um tipo de Jesus assim como o sumo sacerdote (28.1) faz intercessão junto ao altar do incenso (30.1). A Páscoa indica que Jesus é o Cordeiro de Deus que foi oferecido pela nossa redenção (12.1-22).
As passagens “EU SOU” no evangelho de João encontram a sua origem primeira no livro de Êxodo. João afirma que Jesus é o Pão da Vida; Moisés fala de duas maneira do pão de Deus: o maná (16.35) e os pães da proposição (25.30). João nos conta que Jesus é a luz do Mundo; no tabernáculo, o candelabro serve como fonte de luz permanente (25.31-40).

O Espírito Santo em AçãoNo Livro de Êxodo, o óleo representa, de forma simbólica, o Espírito Santo. Por exemplo, o óleo da unção é um tipo do Espírito Santo, o qual é utilizado pra preparar tanto os fiéis como os sacerdotes para o culto divino (30.31).
O Fruto do Espírito Santo está listado em Gl 5.22,23. Uma listagem paralela também pode ser encontrada em Ex 34.6,7, que descreve os atributos de Deus como compassivo, clemente, longânimo, bom, fiel, e perdoador.
As referências mais diretas ao Espírito Santo podem ser encontradas em 31.3-11 e 35.30-36.1, quando cidadãos individuais são capacitados a tornarem-se exímios artífices. Através da obra capacitadora do Espírito Santo. As habilidades naturais destas pessoas foram enriquecidas e aumentadas a fim de que executassem as tarefas necessárias com excelência e precisão.

Esboço de Êxodo


I. A libertação miraculosa de Israel 1.1-13.16
A opressão dos israelitas no Egito 1.1-22
O nascimento e a primeira parte da vida de Moisés 2.1-4.31
O processo de libertação 5.1-11.10
O episódio do êxodo 12.1-13.16
II. A jornada miraculosa até o Sinai 13.17-18.27
A Libertação junto ao mar Vermelho 13.17-15.21
A provisão para o povo 15.22-17.7
A proteção contra os amalequitas 17.8-16
O estabelecimento dos anciões supervisores 18.1-27
III. As revelações miraculosas junto ao Sinai 19.1– 40.38
A chegada ao Sinai e a manifestação de Deus 19.1-25
Os dez mandamentos 20.1-21
O Livro da Aliança 20.22-23.19
A proteção do Anjo de Deus 23.20-33
Israel confirma o concerto 24.1-18
Orientação a respeito do tabernáculo 25.1-31.18
O bezerro de ouro 32.1-35
Arrependimento e renovação do concerto 33.1-35.3
A construção do tabernáculo 35.4-40.33
A glória do Senhor enche o tabernáculo 40.34-38

.Fonte: Bíblia Plenitude Leia Mais:http://mapadasalvacao.blogspot.com/
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95 Teses de Martin Lutero para a Reforma Protestante!


95 Teses de Martin Lutero para a Reforma Protestante!
Autor 



Matéria extraída de uma ou mais obras literárias. 


Por amor à verdade e no empenho de elucidá-la, discutir-se-á o seguinte em Wittenberg, sob a presidência do reverendo padre Martinho Lutero, mestre de Artes e de Santa Teologia e professor catedrático desta última, naquela localidade. Por esta razão, ele solicita que os que não puderem estar presentes e debater conosco oralmente o façam por escrito, mesmo que ausentes. Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.



1. Ao dizer: "Fazei penitência", etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.


2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).

3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.

4. Por conseqüência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.

5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.

6. O papa não pode remitir culpa alguma senão declarando e confirmando que ela foi perdoada por Deus, ou, sem dúvida, remitindo-a nos casos reservados para si; se estes forem desprezados, a culpa permanecerá por inteiro.

7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.

8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.

9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.

10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.

11. Essa erva daninha de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.

12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.

13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.

14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais, quanto menor for o amor.

15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.

16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.

17. Parece desnecessário, para as almas no purgatório, que o horror diminua na medida em que cresce o amor.

18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontram fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.

19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza.

20. Portanto, sob remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.

21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.

22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.

23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.

24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.

25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.

26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.

27. Pregam doutrina humana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu]. 

28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.

29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas? Dizem que este não foi o caso com S. Severino e S. Pascoal.

30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.

31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.

32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.

33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Deus.

34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.

35. Não pregam cristãmente os que ensinam não ser necessária a contrição àqueles que querem resgatar ou adquirir breves confessionais.

36. Qualquer cristão verdadeiramente arrependido tem direito à remissão pela de pena e culpa, mesmo sem carta de indulgência.

37. Qualquer cristão verdadeiro, seja vivo, seja morto, tem participação em todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem carta de indulgência.

38. Mesmo assim, a remissão e participação do papa de forma alguma devem ser desprezadas, porque (como disse) constituem declaração do perdão divino.

39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar perante o povo ao mesmo tempo, a liberdade das indulgências e a verdadeira contrição.

40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, pelo menos dando ocasião para tanto.

41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.

42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.

43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.

44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.

45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.

46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.

47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.

48. Deve-se ensinar aos cristãos que, ao conceder indulgências, o papa, assim como mais necessita, da mesma forma mais deseja uma oração devota a seu favor do que o dinheiro que se está pronto a pagar.

49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.

50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto - como é seu dever - a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extraem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.

52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.

53. São inimigos de Cristo e do papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.

54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.

55. A atitude do papa é necessariamente esta: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.

56. Os tesouros da Igreja, dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.

57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.

58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.

59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.

60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que lhe foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem este tesouro.

61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos, o poder do papa por si só é suficiente.

62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63. Este tesouro, entretanto, é o mais odiado, e com razão, porque faz com que os primeiros sejam os últimos.

64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é o mais benquisto, e com razão, pois faz dos últimos os primeiros.

65. Por esta razão, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.

66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.

67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tal, na medida em que dão boa renda.

68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade na cruz.

69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.

70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.

71. Seja excomungado e maldito quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.

72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.

73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,

74. Muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram defraudar a santa caridade e verdade.

75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.

76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados veniais no que se refere à sua culpa.

77. A afirmação de que nem mesmo S. Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o papa.

78. Afirmamos, ao contrário, que também este, assim como qualquer papa, tem graças maiores, quais sejam, o Evangelho, os poderes, os dons de curar, etc., como está escrito em 1 Co 12.

79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insignemente erguida, equivale à cruz de Cristo.

80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes conversas sejam difundidas entre o povo.

81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil, nem para os homens doutos, defender a dignidade do papa contra calúnias ou perguntas, sem dúvida argutas, dos leigos.

82. Por exemplo: por que o papa não evacua o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas - o que seria a mais justa de todas as causas -, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica - que é uma causa tão insignificante?

83. Do mesmo modo: por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?

84. Do mesmo modo: que nova piedade de Deus e do papa é essa: por causa do dinheiro, permitem ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, porém não a redimem por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta, por amor gratuito?

85. Do mesmo modo: por que os cânones penitenciais - de fato e por desuso já há muito revogados e mortos - ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?

86. Do mesmo modo: por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos mais ricos Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos pobres fiéis?

87. Do mesmo modo: o que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à remissão e participação plenária?

88. Do mesmo modo: que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações 100 vezes ao dia a qualquer dos fiéis?

89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?

90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.

92. Fora, pois, com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo: "Paz, paz!" sem que haja paz! 

93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo: "Cruz! Cruz!" sem que haja cruz!

94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, seu cabeça, através das penas, da morte e do inferno;

95. e, assim, a que confiem que entrarão no céu antes através de muitas tribulações do que pela segurança da paz.

[1517 A.D.]
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STRESS, ÁLCOOL E AIDS, OS GRANDES DESAFIOS (MALES) DO SÉCULO 21

Por Aparecido Sales
AIDS
Que atitude devemos ter com aqueles que sofrem de AIDS? A Bíblia diz em Gálatas 4:14 “E aquilo que na minha carne era revoltante para vós, não o desprezastes nem o repelistes, antes me recebestes como a um anjo de Deus, mesmo como a Cristo Jesus.”
Se queremos ser perdoados, temos que aprender a perdoar os outros. A Bíblia diz em Mateus 6:15 Se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.”
A AIDS nem sempre é contraída a través de um comportamento imoral, mas todas as doenças transmitidas sexualmente podem ser prevenidas obedeçendo à vontade de Deus. A Bíblia diz em Êxodo 20:14 “Não adulterarás.” A Bíblia diz em Levítico 18:22 “Não te deitarás com varão, como se fosse mulher; é abominação.”

ÁLCOOL
Que dizem as Escrituras sobre o álcool, vinho e licor? A Bíblia diz em Provérbios 20:1 “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não é sábio.”
Por que que as bebidas álcoolicas são perigrosas? A Bíblia diz em Efésios 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito.”
Por que que reis e governantes não deveriam beber bebidas álcoolicas? A Bíblia diz em Provérbios 31:4-5 “Não é dos reis, ó Lemuel, não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte; para que não bebam, e se esqueçam da lei, e pervertam o direito de quem anda aflito.”
Com que outros pecados está a embriaguez classificada? A Bíblia diz em Gálatas 5:19-21 “Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, … a idolatria, a feitiçaria, … as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.”
Quais são os resultados dos que se entregam a excessos de comida e bebida? A Bíblia diz em Provérbios 23:20-21 “Não estejas entre os beberrões de vinho, nem entre os comilões de carne. Porque o beberrão e o comilão caem em pobreza; e a sonolência cobrirá de trapos o homem.”
Como afetam as bebidas álcoolicas áqueles que as tomam? A Bíblia diz em Provérbios 23:29-35 “Para quem são os ais? para quem os pesares? para quem as pelejas, para quem as queixas? para quem as feridas sem causa? e para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No seu fim morderá como a cobra, e como o basilisco picará. Os teus olhos verão coisas estranhas, e tu falarás perversidades. Serás como o que se deita no meio do mar, e como o que dorme no topo do mastro. E diràs: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando virei a despertar? ainda tornarei a buscá-lo outra vez.”
O suco de uva puro é uma benção para o homem. A Bíblia diz em Isaías 65:8 “Assim diz o Senhor: Como quando se acha mosto num cacho de uvas, e se diz: Não o desperdices, pois há bênção nele; …”

STRESS
Quando estamos estressados, a oração pode aliviar as nossas tensões. A Bíblia diz em Salmos 62:1-2 “Somente em Deus espera silenciosa a minha alma; dele vem a minha salvação. Só ele é a minha rocha e a minha salvação; é ele a minha fortaleza; não serei grandemente abalado.”
O stress que não pode ser evitado, pode nos ajudar a desenvolver a nossa fé e o nosso caráter. A Bíblia diz em Romanos 5:3-4 “E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança.”
Se temos stress exterior não significa que devemos deixar que nos afete interiormente. A Bíblia diz em Filipenses 4:6-7 “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.”
Durante as temporadas de stress, podemos ter paz se mantemos os nossos pensamentos no Senhor. A Bíblia diz em Isaías 26:3 “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti."





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