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Nem mesmo um advogado experiente poderá ajudá-lo a escapar do julgamento.

quarta-feira, 15 de junho de 2011.
Os Dois Julgamentos — O Tribunal de Contas de Cristo e o Juízo Final
Diante de qual tribunal você comparecerá? Irá à presença de Jesus Cristo para ser julgado como um filho amado de Deus e receber seu galardão, ou será levado como um réu acorrentado para receber sua condenação?
Leia a Bíblia 
JESUS Voltará!
FALE COM DEUS!
ACEITE-O! 
DEUS TE AMA!
Observe que o subtítulo oferece apenas duas possibilidades. De acordo com a Palavra de Deus não existem brechas legais e nem mesmo um advogado experiente poderá ajudá-lo a escapar do julgamento. É uma coisa ou outra, e ponto final! Todos os homens que já viveram, ou que ainda nascerão, terão de enfrentar esse dia de julgamento, do qual não se pode fugir e, não se engane — a justiça perfeita prevalecerá.
Alguns irmãos cristãos enganam-se ao ensinar que haverá um único julgamento geral, porque a Bíblia ensina de modo diverso. Outros estão confusos quanto às várias ressurreições e sua cronologia, de modo que em um esforço para ajudar a enfocar melhor o assunto e na esperança de esclarecer os mal-entendidos, oferecemos os comentários a seguir.
Para que qualquer posição seja válida, ela deve estar de acordo com as Escrituras e não contradizer aquilo que é afirmado claramente — porque a Palavra de Deus não se contradiz, se bem manejada [2 Timóteo 2:15]. Infelizmente, muitos se prendem a crenças que violam esse princípio. O julgamento único geral de toda a humanidade é um ponto em foco. A referência seguinte afirma de modo bem claro que os crentes da Época da Igreja — os cristãos — serão julgados no "Julgamento do Tribunal de Cristo":
"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." [2 Coríntios 5:10].
A quem o apóstolo Paulo se refere aqui? Observe que ele diz "Porque todos devemos comparecer..." Isto quer dizer todos os homens em toda parte, sem distinção? Absolutamente não! As regras da gramática — especificamente o contexto — exigem que analisemos essa declaração antes de nos lançarmos a conclusões infundadas. A quem se refere o "nós" aqui? Bem, se nos detivermos para considerar o fato de que esse versículo, ou declaração, é parte da epístola de Paulo aos crentes em Corinto, a questão se responde por si mesma! "Nós" aqui inclui Paulo também e, juntamente com o "todos", restringe a declaração aos crentes — não a toda a humanidade, como seria o caso para um julgamento geral. Então, quando juntamos isso com o fato que "tribunal" é bema em grego, descobrimos uma direção inteiramente diferente para as coisas. O que é bema? A Concordância Bíblica de Strong diz o seguinte:
Bema, item 968.
Bema, da base do grego 939; um passo, isto é, por implicação uma plataforma, ou seja, o assento do juiz no tribunal, colocar [o pé] em, trono. (ênfase nossa).
A imagem mental que Paulo está projetando para nós diz respeito a um de seus métodos favoritos de ilustração — o esporte da época — os jogos greco-romanos. Bema era uma plataforma elevada na qual os juízes das diversas competições atléticas ficavam para premiar os vencedores. Isso se parece com o assento elevado de um juiz — alguém que detém o poder da vida e da morte em suas mãos? De forma alguma! É uma imagem de grande consolação para o cristão, pois combina o aspecto solene do julgamento com o de uma recompensa em potencial. Nosso grande, misericordioso e gracioso Deus prometeu que o serviço fiel não ficará sem recompensa! Observe o que Paulo tem a dizer em 1 Coríntios 3:11-15:
"Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo." [ênfase adicionada].
Jesus Cristo se assentará para julgar as obras dos membros do seu corpo, a Sua noiva, a igreja, provando-os pelo fogo. Observe a ordem descendente do seu valor relativo: "Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha". O ouro, a prata e as pedras preciosas resistem ao calor, mas a madeira, o feno e a palha são queimados. O Senhor determina o grau de valor e o fogo revelará o resultado. Se as obras de um cristão forem inteiramente consumidas no processo e assim se revelarem inúteis, ele sofrerá a perda de não ser o "vencedor da corrida", porém sua salvação nunca estará em questão. Esse ponto foi definitivamente estabelecido na cruz do Calvário.
A igreja é uma entidade separada de Israel, a mulher infiel de Jeová do Antigo Testamento, e não devemos confundir a distinção entre elas. Os profetas do Antigo Testamento não viram a igreja, porque ela era um mistério divino — não revelado nas Escrituras até que Paulo teve o privilégio de receber essa revelação. Os profetas viram a igreja, como se fosse um vale entre o topo de duas montanhas, e viram apenas o reino milenar do Messias. Os santos do Antigo Testamento não têm parte na igreja porque viveram e morreram debaixo de uma aliança totalmente diferente — a Lei, e não a Graça. Portanto, outro julgamento será obviamente necessário para eles, sem mencionar aqueles que serão salvos durante o período da Tribulação após a igreja ser removida, e então os salvos durante o período do Milênio!
Neste ponto provavelmente será útil discutir as ressurreições associadas com o julgamento. Com base em Apocalipse 20:4-6, muitos (com exceção dos que insistem em um único julgamento geral) argumentarão que haverá apenas dois julgamentos — um antes do milênio e outro imediatamente após — o julgamento do "Grande Trono Branco" de Apocalipse 20:11.
"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos." [Apocalipse 20:4-6; ênfase adicionada].
"E viveram" obviamente denota uma ressurreição, porque eles tinham sido "decapitados". Essa ressurreição, e não aquela do versículo 5, tem de ser a "primeira ressurreição", porque a ressurreição dos perdidos não é com certeza para aqueles "bem-aventurados e santos" [verso 6]. A estrutura da frase parece confusa, mas o bom senso a esclarece. De modo que essa "primeira" ressurreição é enfatizada como sendo distinta daquela na qual os perdidos serão ressurretos no fim do milênio. Mas a "primeira" ressurreição compreenderá apenas um único acontecimento? Insistimos que esse não pode ser o caso, porque houve uma ressurreição dos santos à época da morte de Cristo [Mateus 27:52]. Como, então, devemos encarar isso, uma vez que há somente duas? Obviamente isso abre um precedente para que os adeptos dessa posição argumentem contra o arrebatamento da igreja. Dizer que um evento é "anterior" não o exime necessariamente de conter diversas partes, porque "anterior" é um termo relativo. A Segunda Guerra Mundial precedeu a Guerra da Coréia e por isso dizemos que ela aconteceu "primeiro". Mas um exame mais detalhado mostrará que a Segunda Guerra Mundial consistiu de pelo menos duas guerras separadas — uma na Europa contra a Alemanha e outra no Pacífico contra o Japão — com a guerra na Europa terminando antes da guerra contra o Japão. O mesmo é verdade no que se refere às ressurreições. A "primeira" ressurreição já teve um de seus elementos completados, com mais por vir no futuro.
Observe que Paulo diz aos crentes em 1 Tessalonicenses 3:13 que o Senhor virá "com todos os seus santos". Isso significa que no arrebatamento, esses santos do Antigo Testamento ressuscitados com Cristo virão com ele para saudar a Igreja! Encontramos essa ressurreição em Mateus 27:
"E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; e abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; e, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos." [Mateus 27:51-53].
Tecnicamente falando, Cristo foi ressuscitado primeiro — porque é "o primogênito dos mortos" [Colossenses 1:18], mas os santos do Antigo Testamento foram ressuscitados ao mesmo tempo. O tipo no Antigo Testamento para a ressurreição de Cristo era o molho movido [Levítico 23:10-12] e o uso desse símbolo definitivamente indica pluralidade.
"Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." [João 12:24].
O grão de trigo (Cristo) foi enterrado e ressurgiu como um molho de muitos grãos. A interferência é que essa ressurreição "despovoou" o Paraíso de seus habitantes. (O túmulo, a habitação dos mortos — o sheol em hebraico e o hades em grego — aparentemente consistia em dois compartimentos: O paraíso, o lugar para os eleitos de Deus — e o próprio hades, o lugar de tormento. Isso depreendemos do ensinamento do Senhor com relação ao "homem rico e Lázaro" em Lucas 16:19-31.
Então, em Efésios 4:8, o apóstolo Paulo cita o Salmo 68:18 e diz: "Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens."
A ilustração é a de um general conquistador liderando um desfile triunfal na sua cidade natal para exibir os "despojos de guerra" — o povo tomado cativo e seus bens. Isso fala do triunfo de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte — aquilo que torna o homem cativo — e assim ele tornou cativo o próprio cativeiro, libertando os redimidos de suas cadeias. Também precisamos observar que diz "...e deu dons aos homens." O general triunfante freqüentemente demonstrava sua generosidade lançando moedas à multidão que o venerava e até mesmo àqueles que eram seus cativos — assim permitindo-lhes compartilhar de sua riqueza. O Senhor não somente levou seus santos para o céu, mas os recompensou graciosamente também.
Assim, ao voltarmos ao texto em 1 Tessalonicenses, vemos que em alguns versículos adiante, no capítulo 4, Paulo explica o arrebatamento. O contexto dessas duas passagens define o que ele queria dizer com "virá com todos os seus santos" — ou seja, ele está falando dos crentes do Antigo Testamento. O arrebatamento, que envolve a ressurreição dos "mortos em Cristo", ocorrerá em seguida, com os santos mortos na Tribulação sendo ressuscitados posteriormente para completar a "primeira ressurreição". Os santos do Milênio representam um problema à parte para o qual não podemos oferecer uma resposta definitiva nas Escrituras. Parece que tanto (1) nenhum dos eleitos de Deus morrerá durante o milênio, ou (2) se isso ocorrer, a ressurreição deles terá de ser, necessariamente, a "fase final" da primeira ressurreição. A longevidade, usufruída pelo homem anteriormente ao dilúvio, será restaurada durante aquele período [Isaías 65:20], de modo que viver durante os mil anos não está fora de questão. (Teremos em breve outro artigo para tratar do Milênio em maiores detalhes).
Mas, voltando ao nosso assunto — Apocalipse 20:4 levanta uma questão interessante, de modo que vamos ver novamente o que diz ali e depois comentar:
"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos."
Agora João os vê como tendo sido ressuscitados e reinando com Cristo durante o Milênio. Alguns de vocês provavelmente estarão dizendo: "Mas eu sempre pensei que a igreja reinaria com Cristo! O que significa isso?" Bem, "reinar" é de certo modo uma questão de semântica, porque devemos ter em mente que os doze apóstolos julgarão as doze tribos de Israel durante o Milênio [Mateus 19:28 e Lucas 22:30]. Eles atuarão como regentes — assim como aqueles mencionados no versículo acima — e esse é o sentido da palavra grega traduzida como "reinar".Basileuo, item 936 na Concordância de Strong
Basileuo, do grego 935 (basileus); reger (literal ou figurativamente): rei, reinar (ênfase adicionada).
A igreja, porém, é exaltada a uma posição muito superior! Lembre-se de que fomos escolhidos "em" Cristo desde antes da fundação do mundo [Efésios 1:4]. Essa frase "em Cristo" repete-se constantemente no Novo Testamento e quando consideramos o fato de que a igreja é a noiva de Cristo e que o casamento faz com que "os dois se tornem uma só carne" [Mateus 19:5-6], o versículo abaixo adquire um significado muito maior:
"Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no meu trono; assim como eu venci, e me assentei com meu Pai no seu trono." [Apocalipse 3:21].
Somos co-herdeiros com Cristo, de acordo com o seguinte:
"E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados." [Romanos 8:17].
Ser co-herdeiro com Cristo obviamente coloca a Igreja muito acima daqueles que meramente governam e esse pensamento deve nos humilhar grandemente.
Agora que exploramos o julgamento de Cristo, e quanto ao julgamento dos santos do Antigo Testamento, do Período da Tribulação, e do Milênio? Em Mateus 25:32 vemos que quando Cristo separar as "ovelhas dos bodes" na Segunda Vinda, o contexto do capítulo indica que então haverá o julgamento. Fica claro em Apocalipse 20:4, referido anteriormente, que os santos martirizados no período da Tribulação serão ressuscitados nessa ocasião, e terão de ser julgados após terem recebido seus corpos glorificados [1 Coríntios 15:35-54, explicado em seguida] para reinar com Cristo durante o Milênio. Os santos que sobreviverem ao período da Tribulação entrarão no Reino em seus corpos terrenos — mas e quanto aos santos do Antigo Testamento? Foi-lhes prometido que compartilhariam do reino milenar do Messias, de modo que a lógica manda que recebam corpos glorificados e que sejam julgados em algum momento antes de herdarem o reino. Lembre-se das palavras de Jó: "Ainda em minha carne verei a Deus" [Jó 19:26], de modo que parece razoável concluir que os santos do Antigo Testamento receberão seus corpos glorificados e serão julgados na ocasião da sua ressurreição em Mateus 27:52, ou o serão por ocasião do julgamento das "ovelhas e bodes" antes do Milênio. Sinto-me inclinado a crer nesta última hipótese.
A respeito dos corpos glorificados, na referência anterior a 1 Coríntios, Paulo declara abertamente que "carne e sangue" não herdarão o reino de Deus [verso 50]. Em um contexto direto, ele está falando aos cristãos e, no versículo 51, lança-se imediatamente à revelação do segredo divino — "o mistério" — com relação ao arrebatamento da igreja. Em Filipenses 3:21, ele diz o seguinte acerca do que o Senhor fará por nós:"O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas." [ênfase adicionada].
Daí se origina o termo "corpos glorificados". Enquanto estamos neste corpo vil — este corpo depravado, caído e pecaminoso — não podemos comparecer diante de Deus! A santidade de Deus não permitiria isso. Portanto, precisamos ser "transformados" em um momento, em um "piscar de olhos" [1 Coríntios 15:52] e receber um corpo perfeito, glorificado, exatamente igual ao que nosso Salvador tem agora. Embora a Bíblia não declare especificamente que isso será feito para ninguém além da igreja, parece razoável concluir que o restante dos santos de Deus terão de passar pelo mesmo processo antes que lhes seja permitido comparecer à sua presença.
Hebreus 9:27 diz: "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo."
Então, com esse ponto em mente — isto é, que os homens terão de morrer antes de serem julgados — e quanto aos homens, mulheres, meninos e meninas que sobreviverem à Tribulação? Todos serão salvos — 100% deles, porque os demais terão sido julgados e condenados ao inferno — e é possível que muitos, se não todos, vivam os mil anos completos porque a longevidade será restaurada. Entretanto, existem aqueles que insistem que o reino será espiritual e que humanos pecadores não entrarão nele. Para aqueles que têm essa visão, devo fazer a pergunta óbvia: de que grupo Satanás levantará o seu exército no final dos 1000 anos? Apocalipse 20:8 diz a respeito de Satanás, após ser ele libertado:
"E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha." [ênfase adicionada].
A palavra grega traduzida como "nações" é ethnos e refere-se à raça, ou etnia. Devemos observar que são nações — plural. Satanás convenceu uma inumerável companhia de anjos a segui-lo na rebelião antes da criação, mas dessa vez está claro que trata-se de uma rebelião humana.
Milhões de crianças sem dúvida nascerão durante esse período de mil anos e é certo que grandes números crerão em Cristo e o receberão como seu Salvador (mas milhões de outros, nascidos durante esse tempo, não farão isso e serão esses que seguirão o Diabo e serão finalmente devorados pelo fogo — Apocalipse 20:9). Quando os santos do Milênio morrerão e serão julgados? De acordo com Hebreus 9:27, a morte deve preceder o julgamento, de modo que essa é uma pergunta legítima. Mais uma vez, devemos "ler entre as linhas" para chegarmos a uma conclusão. Após a rebelião, Satanás será finalmente e para sempre lançado no lago de fogo "onde estão a besta e o falso profeta". Lembre-se que a besta e o falso profeta foram lançados no fogo antes do Milênio e agora a trindade maligna estará reunida pela primeira vez desde o período da Tribulação! O versículo 11 fala então do "Grande Trono Branco" onde Cristo se assentará para o julgamento. Prosseguindo com o versículo 12 lemos:
"E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo." [Apocalipse 20:12-15, ênfase adicionada].
Minha opinião é que a aplicação precípua dessa passagem trata dos perdidos de todos os tempos, por causa da ênfase repetida na palavra "mortos". Essa interpretação constituiu a crença e o ensino de pastores conservadores por séculos, mas ficamos com o problema dos santos do Milênio! O que acontecerá com eles? Permita-me sugerir que outra trasladação instantânea — outro arrebatamento — poderá ocorrer nesse ponto com os justos eleitos recebendo seus corpos glorificados e sendo julgados ao mesmo tempo? Observe a construção do versículo 15 — como deixa aberta a possibilidade de que o nome de alguém seja encontrado no Livro da Vida.
"E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo."
O "aquele" é importante, porque caso 100% dos que serão julgados fossem perdidos, parece provável que o Espírito Santo teria afirmado "Uma vez que ninguém foi achado..."
Antes que esqueçamos, observe que o versículo 12 menciona dois tipos de livros: "... os livros foram abertos e outro livro foi aberto..." O outro livro é identificado como sendo o livro da vida que contém os nomes de todos os eleitos por Deus para a vida eterna. Mas o que são os livros, plural? Aparentemente eles contêm o registro completo da vida de cada indivíduo, de acordo com a seguinte declaração do Senhor:
"Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo." [Mateus 12:36].
Isso se refere necessariamente aos perdidos, porque a palavra do Senhor em João 5:24 diz:
"Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida."Deus julgará as obras de cada crente e concederá galardões se eles forem merecidos, mas a vida do incrédulo será julgada e a punição aplicada de imediato. Em que grupo você estará?
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Citado Por: Aparecido Sales
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Israel: o Relógio de Deus

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A Promessa

Você Já se perguntou por que a minúscula nação de Israel está nos noticiários quase todos os dias? Por que quando Israel faz qualquer coisa, isso certamente produzirá uma manchete? Por que todo o foco da paz no Oriente Médio se centraliza em torno de Israel? 

Por que Israel, o que há de tão significante nesse minúsculo país mais ou menos do tamanho de Sergipe?

Bem, tudo começou com uma promessa, uma promessa de Deus, e Deus não seria Deus se não cumprisse suas promessas. Essa promessa de Deus foi dada há cerca de 4.000 anos atrás a um homem chamado Abraão. Qual foi a promessa e o que ela tem a ver conosco no século 20? Bom, a promessa foi:

“Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.” Gênesis 12.1-3

Então Abraão empacotou suas coisas, carregou seus camelos e burros e deixou a terra em que cresceu. Deixou o povo que amara por toda sua vida e a proteção e conforto de seu próprio pai e família. Esse foi um grande passo de fé, mas ele confiou em Deus para manter sua promessa e Ele o fez!

Apesar de Abraão jamais ter visto essa terra, Deus cumpriu sua promessa através dos seus descendentes. Deus guiou os descendentes de Abraão a uma terra onde corriam leite e mel. Ele os abençoou, eles prosperaram e se tornaram uma grande nação. Assim como Deus prometeu, essa terra, a terra prometida, é hoje conhecida como Israel, pelo menos parte dela. Na verdade a terra que Israel ocupa hoje é apenas uma pequena parte da terra que Deus prometeu a Abraão. Apesar de Israel estar dispondo de parte de suas terras hoje, num futuro próximo eles receberá toda a terra que Deus prometeu a Abraão. Mas esta é outra história que veremos depois.

O Acordo de Arrendamento

Agora, que Israel era uma nação, eles ocuparam a terra. Eles não possuíam a terra, Deus sim, mas podemos dizer que Deus arrendou a terra a Israel. Como em todos os arrendamentos, havia um acordo de arrendamento, uma lista de leis e regulamentos que deveriam ser seguidos. Deus deu a Israel uma lista de leis e regulamentos sob as quais deveria se abrigar. Enquanto Israel obedecesse às leis, lhe seria permitido viver na terra. Imagine ter a Deus como seu senhorio. Uma lei em particular que Deus deu a Israel, dizia respeito à própria terra. A lei era a seguinte:

“Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou então a terra descansará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; Porém ao sétimo ano haverá sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha. O que nascer de si mesmo da tua sega, não colherás, e as uvas da tua separação não vindimarás; ano de descanso será para a terra. Mas os frutos do sábado da terra vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu diarista, e ao estrangeiro que peregrina contigo; E ao teu gado, e aos teus animais, que estão na tua terra, todo o seu produto será por mantimento. Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos. Então no mês sétimo, aos dez do mês, fará passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e cada um à sua família. O ano qüinquagésimo vos será jubileu; não semeareis nem colhereis o que nele nascer de si mesmo, nem nele vindimareis as uvas das separações, Porque jubileu é santo será para vós; a novidade do campo comereis. Neste ano do jubileu tornareis cada um à sua possessão.” Levítico 25.2-13

Essa regra devia estar nas letras miúdas, porque Israel jamais obedeceu. A regra diz basicamente que Israel podia cultivar a terra, plantar e colher seus frutos e aproveitar sua generosidade. Eles poderiam fazer isso por seis anos, mas a cada sete anos teriam que deixar a terra descansar. Sem plantio, sem colheita, mas qualquer coisa que crescesse lhes seria permitida comer e dar para seus animais. Não lhes seria permitido colher e vender sua colheita. Em segundo lugar, após sete desses períodos de sete anos (7x7 = 49) terem se completado, eles deveriam proclamar o 50º ano como um ano de Jubileu.

Um Tempo de Celebração

O ano de Jubileu seria um tempo especial, seria um ano de liberdade, não somente para a terra, mas também para o povo. A terra novamente deveria permanecer inativa, sem plantio, sem colheita. Todos os escravos deveriam ser libertados, propriedades devolvidas aos seus donos originais, famílias seriam reunidas.

Deus estabeleceu essas regras para que ninguém tivesse um débito excessivo e escravos não permanecessem cativos por mais que 49 anos. Esse era também um tempo para o povo de Israel dar graças e honrar a Deus por lhes permitir viver e se utilizar da terra. Se o povo tivesse obedecido a Deus, tudo estaria muito bem, mas o povo de Israel se tornou avarento e teimoso. Não houve nenhuma celebração. Eles estavam para ser despejados.

O Princípio dos Ais

Sendo Deus um senhorio gracioso e paciente, teve paciência com a desobediência de Israel e lhes deu uma chance após outra de seguir as regras que estabeleceu. Finalmente, Deus disse “já chega!” e retirou a benção e a proteção que havia lhes dado. Por centenas de anos eles haviam vencido batalha após batalha, conquistando todos os seus inimigos e amontoando grandes riquezas, posses e rebanhos. Eles eram temidos por todos os seus inimigos, pois podiam ver que a mão de Deus protegia os Israelitas. Com a remoção da proteção divina, Israel logo perdeu sua posição como Nação Soberana. Israel foi conquistado e destruído pelo rei Nabucodonosor da Babilônia pela primeira vez em 606 a.C.. As cidades de Israel foram dizimadas e o povo levado cativo, muitos como escravos. Nunca mais eles seriam uma nação soberana. Eles existiram em várias formas de províncias numa sucessão de impérios: Babilônia, Medo-Pérsio, Grécia e Roma.

O Golpe Final

O povo de Israel tentou retomar sua situação original e fizeram várias tentativas de se reagrupar e formar seu próprio governo, mas o golpe final veio em 70 A.D. A Legião Romana, sob as ordens de Tito, foi despachada para Jerusalém para derrubar a última de uma série de rebeliões Israelitas. Suas ordens eram para destruir Israel como uma nação e como um povo distinto. A história nos conta que mais de um milhão de Judeus foram mortos. O Templo Judeu foi completamente destruído. Os sobreviventes foram espalhados como escravos e até mesmo proibidos de se ajuntarem em grupos de mais do que três, sob pena de morte. Os Judeus foram espalhados pelos continentes Asiático e Europeu, humilhados e desprezados onde quer que fossem. Ficaram desabrigados, conhecidos como os Judeus Errantes. Onde quer que fossem sofriam perseguição, mas não se esqueceram da promessa que Deus havia feito a Abraão. Eles sabiam que em algum momento no futuro, Deus cumpriria Sua promessa e eles iriam novamente superar todos os revezes e se tornar a Grande Nação que Deus pretendia que fosse.


Editado e citado por aparecido Sales
Fontes: Bíblia Sagradas, livros históricos e
IASDTatui
miracle.br
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